fevereiro 28, 2005
Serviço público... Um euro não custa nada.
Recebi este mail de alguém que dedicou a sua vida à vida dos animais que nós maltratamos. Não é meu hábito alertar consciências para este tipo de situações... Mas há sempre uma vez na vida para tudo. E a pessoa em questão merece-me todo o crédito.
Assim, para vosso conhecimento e eventual interferência, cá vai:
From: ana_maria_duarte@portugalmail.pt
To: undisclosed-recipients
Subject: Pedimos apoio!!!!
Date: Mon, 28 Feb 2005 14:39:27 +0000
Amigos,
A ASSOCIAÇÃO BIANCA está com dificuldades financeiras. No mês de Fevereiro
apareceram seis casos de saúde bastante caros:
- o Samoyedo com problemas no intestino (por isso tinha sido abandonado) cuja
cirurgia custou 700€;
- a Mari atropelada com fractura que custou 280€;
- A Rafa devolvida à Bianca com um ano, com sarna (está em tratamento ainda)
dois cachorros com 2 meses também com sarna;
- Uma cachorra de mês e meio com pata partida e osso deslocado;
- Um arraçado de caniche atirado de um carro em andamento com fratura na
bacia e esfolamento da parte inferior do corpo.
Depois de tudo resolvido a quantia é elevada.
90% dos associados não pagam as quotas ( ainda dizem que a Associação nada
faz e fazem exigências).
Assim, vimos apelar a quem possa ajudar, mesmo com 1 € por pessoa.
Os nossos dados são:
NIB 003507710001636053029 - Conta nº. 0771016360530 - CGD Sesimbra
Agradecemos a atenção dada a este apelo e pedimos desculpa pelo desabafo.
Ana Duarte 964423018
Rosa Zegre 969174268
Françoise 968132815
Teresa Sousa 919536295
____________________________________________
A quem interessar possa, pode sempre pesquisar na net, para saber mais sobre esta Associação:
http://www.sesimbra.online.pt/Bianca.html
... Ou, à falta de melhor, divulguem. A bicharada agradece.
fevereiro 26, 2005
Alguns reflexos pós-eleitorais urbanos...
Fotos do OrCa
Honni soit qui mal y pense...
fevereiro 24, 2005
Sorriam, mesmo que o coração doa, como diria o Chaplin
Hoje ia lançar aqui mais uma diatribe biliosa contra a dança de cadeiras de "administradores" que está para aí a decorrer, frenética, nas tais empresas semi-públicas, semi-privadas, que o bom povo português sustenta. A pressa deles advém da necessidade de branquear a saraivada de disparates que deixam feita, antes de tomar posse o novo governo que, se Deus quiser e o Diabo deixar, vai iniciar um outro ciclo... o qual, não havendo juízo, virá a ser mais do mesmo (ó Sócrates, tu tem-me cuidado com o aparelho, homem!...) .
Mas os afazeres não me deram tempo...
No entanto, o dia correu de feição. Aconteceu, à minha volta, uma mão cheia de coisas boas, positivas e promissoras que me deram um alento de que já andava a precisar.
Foi (está a ser) um dia e tanto! E isto é coisa tão rara, que até estou a estranhar a fartura.
Na verdade, enquanto escrevo estas poucas e aparvalhadas palavras, um sorriso corre-me a cara, de orelha a orelha, do tipo ar-alegre-do-palerma-satisfeito, pouco recomendável para usar às segundas-feiras, de manhã, no metropolitano.
Façam-me um favor: sorriam comigo, para eu não me sentir a fazer figura de parvo, ok?
Boa! Estão mesmo bem assim, obrigado!
... Amanhã ou depois falarei dos tais administradores. Se calhar, o tema nem é assim tão relevante.
Entretanto, fiquem bem e aguentem esse sorriso até sentirem caimbras nas bochechas!
fevereiro 21, 2005
Um poeta mal dito
(Ora, saia lá uma de escárnio e maldizer para a mesa do canto!...)
Poeta de beco esconso
Um sonso
Ganha fama de maldito
E pronto
Lá vem de faca na liga
O tonto
Impante e a pedir briga
Relapso
Foge ao responso
Faz da vida desconsolo
O tolo
E num dia faz por lapso
Um poema-mastodonte
Que é fatal
E decisivo
Paradigma da verdade
Que faz tremer a cidade
E apaga o Sol no horizonte
Melhor talvez do que Ovídio
Que Gil Vicente ou Camões
Sai decreto e protocolo
Em que acede ao subsídio
Para evitar confusões
Ufano
Mais à vontade
Não haja quem o perturbe
O fulano passa a pano
O poema pela urbe
Diz urbano o seu poema
E diz-se à boca pequena
Poeta sim
Mas maldito!
E não será contradito
Pois assim é que ele se quer
Mas diz tão mal o poema
Que já lhe dizem de pena
Que de poeta maldito
Só diz mal dito o poema
E por mais que bem porfie
Por dizê-lo tão melhor
Fica o escrito mal dito
Em cada dia pior
Dia a dia adocicado
Por nuances de favor
E de cerviz bem dobrada
No beco esconso do vate
Maldizendo carestias
E a roupa mal lavada
Há hoje um triste esmoler
Vendendo versos à peça
A quem melhor lhos pagar
Bem se arvora ele em poeta
Para o que der e vier
Mas é poeta alugado
E o que ele faz
Refogado
Teria melhor sabor
Poeta será
Talvez...
Maldito não é quem quer. - Jorge Castro
Perspectiva pós-eleitoral
Não alterando uma linha ao meu "post" anterior, bem pelo contrário, gostaria de realçar, nestas eleições, o seguinte:
- Jorge Sampaio é, por entre toda a fumaça, o grande vencedor destas eleições. Aquele que melhor terá sabido, nas funções que lhe estão cometidas, interpretar, num momento dado, o "sentir da nação".
Jogou uma cartada de alto risco. Não sei se haveria muitos dispostos a corrê-lo.
O descontentamento popular carecia de voz e Jorge Sampaio teve a coragem e o mérito políticos de lutar pela forma - que se revelou a mais adequada - de facultar essa oportunidade para o descontentamento se fazer ouvir.
Da mesma forma, José Sócrates, muito para além de ter obtido uma maioria absoluta, terá aqui a oportunidade histórica... de fazer História e contribuir para que Portugal entre, por fim, em novo rumo... (as reticências são propositadas e vão para além da mera sinalética gráfica).
Cá estaremos para ver, mas como cidadãos activos e participantes!
fevereiro 20, 2005
Cidadania
Hoje é dia de votação.
O dia está fresco e o céu azul.
Vou fazer umas torradinhas de pão saloio com doce de limão para o pequeno-almoço. De seguida, lavo a cara, para abrir melhor os olhos, e vou até à mesa de voto...
'Bora ir que, daqui a pouco, talvez a gente por lá se encontre!
(A ver se não me esqueço de dar de comer à gata...)
Entretanto, a
Titas desafiou-me para um debate sobre as eleições, que corre no seu
Titas on line 3... e aqui fica a minha participação:
Cedo aprendi (ou disso me convenci...) que as personagens do xadrez político são apenas isso: personagens. Protagonistas, se assim o quisermos.
O combate e, daí, as opções encontram-se no ideário de cada um de nós. Aqui e ali, um intérprete desempenha um papel mais eficaz, mais apelativo, que melhor se aproxima, pela positiva ou pela negativa, isto é, pela nossa aceitação ou pela rejeição, pela nossa proximidade ou pelo afastamento, desse conjunto de ideias que nos enformam.
Mas não deve perder-se de vista que ele é apenas isso: um intérprete, mais ou menos eficaz, de um ideário, num momento determinado.
As minhas convicções não sofrem – ou não devem sofrer... – alterações ou abalos apenas porque esse intérprete, ser humano com as suas forças e fraquezas, me defrauda as expectativas que nele centralizei, num momento dado.
Assim, interessa votar, porque esse é o MEU DIREITO de cidadão. Em quem? Pois bem, naquele agrupamento que, nesse tal momento dado, me pareça que mais se aproxima do meu ideário. Serão esses, através das suas funções políticas, a quem eu dou o meu aval representativo, enquanto cidadão. Nada mais.
Deles esperarei fidelidade e lealdade. Se me defraudarem as expectativas... alterarei o meu voto em futuras eleições.
E deve ser tudo tão fácil e elementar quanto isso.
Não posso subscrever a opinião daqueles que passam a vida em constantes lamentações porque “os outros” não correspondem (ou corresponderam) às suas expectativas, quando eles próprios não se empenham em engrandecer a vida, vivendo-a por si próprios, em vez de ser por interposta pessoa.
Votemos, pois, que é o mínimo que a nossa consciência cívica nos impõe, para nosso próprio respeito, enquanto seres humanos.
fevereiro 17, 2005
A Carlos Paredes

ouvindo o guitarrista Pedro Jóia em variações
sobre temas de Carlos Paredes
Às vezes dessa melodia soltava-se dolente
A dor sem tamanho
Uma melancolia
Talvez a saudade cheia de revoltas
Que nos atingia e nos espantava
Que nos afligia
Entre notas soltas
Às vezes era o que eu ouvia
O que tu ouvias
O que eu sentia
O que nos fazia
Soltar-se dolente uma dor tamanha
Nem tinha tamanho
Que nos envolvia
E que nos fazia sentir outro tempo
Outro igual ao vento
Que num contratempo ou num contraponto
Nos afligia
Por estar tão perto
Pelo sabor incerto de ser este o tempo
Às vezes saltitavam cordas
Como nós dos dedos
Com que se tangiam
Brancos de degredos como os nossos medos
Como as nossas vozes tristes de caladas
Erguidas em grito
Terrível
Maldito
De pronto desperto
De pronto tão certo de ser tão preciso
Ser atento e vivo num tempo indeciso
Às vezes
Era só o vento tudo o que se ouvia
O som de um lamento feito a contragosto
Ou em contraponto
À voz de amargura para além do tempo
Um vento que grita
Melodia aflita pela noite escura
E vibra em amarras de incerto veleiro
Vogando aventuras pelo mundo inteiro
Num som de guitarras.
- Jorge Castro

fevereiro 16, 2005
Apontamento eleitoral sem qualquer espécie de relevância...
Eu voto sempre! Desiludido, desenganado (ou enganado), esperançoso ou desanimado, indignado ou raivoso, eu voto sempre.
Que é que querem?... Cada um é como cada qual e já me pronunciei bastas vezes sobre o assunto, para estar agora a moer a paciência dos meus estimados visitantes.
Já lá dizia o Ary, "poeta castrado, não!"... E o homem também se referia a este grito de estar presente que, sendo pouco, é um dos que temos.
Mas não era de nada disto que eu queria falar.
Canso-me de ouvir políticos analistas e analistas políticos a perorarem que "vêm aí tempos de grandes dificuldades e os portugueses têm de se habituar a tal ideia".
Nada que a mim me revele mais da hipocrisia e/ou desconhecimento da realidade do palestrante ou plumitivo do que ouvi-lo dizer tal coisa.
De que portugueses falarão eles?
É que uma parte MUITO substancial dos portugueses não "terão de se habituar" a tal ideia, não.
Já estão é "marrecos" de estar habituados à ideia e a concelebrada crise vive e dorme com eles há muito tempo. Em casa de muitos se não come à mesma mesa é por já não haver dinheiro para alimentar mais uma boca, que a crise é bicho de muito alimento!...
Mesmo assim ou, talvez, por isso mesmo, eu voto sempre!
fevereiro 13, 2005
Depois da guerra...
De um poema de Maria Mamede, publicado por Ognid, na
Catedral, poema esse magnificamente apoiado - como é timbre - por uma imagem rigorosa e contundente, senti-me impelido a deixar também o meu grito contra a insanidade das guerras:

Do casario inocente ainda brotava
O sangue das paredes destruídas
Empapando a terra profanada
Pelas botas cardadas homicidas
E contudo renscia num recanto
Da semente que a vida nunca esquece
Uma flor num fio de voz
Um acalanto
E a mãe embala o filho numa prece
Tanto inverno e tanta dor na tempestade
Tanto ódio sem saber da vida o rumo
Mas naquele recanto só a Humanidade
Do estrondo da metralha
Espanta o fumo
Nada os cobre ou os protege
Nada abriga
Aquela mãe e o filho que amamenta
E o sorriso que ambos têm contra o frio
É a vida que de simples se sustenta.
- Jorge Castro
Trabalho de imagem sobre fotografia "Mother and Child", de Alastair McNaughton, obtida em Himba, Namíbia.
fevereiro 12, 2005
A Poesia É...
Apenas algumas achegas que me ajudam a dizer que a Poesia é a percepção mais íntima da Vida:
- “A poesia, numa obra, é aquilo que faz surgir o invisível.” – Nathalie Serraute
- “ ...exactamente não serve para nada...daquilo para que usualmente as coisas servem...então serve para tudo... às vezes apetece desistir mas qualquer coisa imensa/ignota agita a alma do poeta e faz com que as palavras brotem...a mão executa...” - Morfeu - blog Anomalias
- “O poeta é como o príncipe das nuvens. As suas asas de gigante não o deixam caminhar.” – Charles Baudelaire
- “A arte apenas faz versos. Só o coração é poeta.” – André de Chénier
- “Criar aquilo que jamais veremos, eis a poesia.” – Gerardo Diego
- “A poesia sente-se, vive-se, por vezes (se temos engenho e arte para tanto) solta-se das nossas mãos, pode até viver estrangulada na garganta, mas servir, não sei se serve para alguma coisa específica. Rimos, emocionamo-nos, choramos com ou somos indiferentes a um poema. Talvez seja para isso que serve: para acordar sentimentos.” - Lique - blog Mulher dos 50 aos 60
- “Basta, para o poeta, ser a má consciência do seu tempo.” – Saint-John Perse
- “A poesia consiste em mudar de linha antes do fim de uma frase” – André Gide
- “O homem que é poeta aos 20 anos não é poeta, é homem; se for poeta depois dos 20, então é poeta.” – Charles Péguy
- Um poeta é um mundo encerrado num homem” – Victor Hugo
- “Nós somos as abelhas do universo. Colhemos desvairadamente o mel do visível para armazenar na grande colmeia de ouro do invisível” – Rainer Maria Rilke
- "A musician must make music, an artist must paint, a poet must write, if he is to be ultimately at peace with himself. What one can be, one must be." - Abraham Maslow (trazido à colação por Titas - blog Titas on line 3)
- Ser poeta não é uma ambição minha, é a minha maneira de estar sozinho.” – Fernando Pessoa
- Na poesia, a vida é ainda mais vida do que na própria vida – Vissarion Bielinski
fevereiro 08, 2005
Manifesto
Ao poeta lhe compete
A reinvenção da esperança em cada dia que viva
Cantando ao mundo
A infinita
Harmoniosa
Diversidade criativa
Ainda que no seu canto se pressinta o desespero
Pelas campinas
Que se mancham de luto nos tempos da fome e da secura
Ao poeta lhe compete
O sacudir as grilhetas
Rompendo os muros
E as prisões do pensamento
Que amordaçam e entravam cada passo da jornada
Mas saber da existência de árvores nas nuvens
E das mulheres com cabelos de arco-íris
Que transportam o sonho nos seus ventres
Com a graça de intemporais deidades
Ao poeta lhe compete
Cantar o corpo
E a dor
E cada lamento de sofrimento que percebe
Nas mortes infinitas sem sentido
Mas saber ouvir o riso cristalino da alvorada
Na voz ainda feliz de uma criança
Como o cântico de rumorejante regato
Para então se alimentar das fontes eternas da sabedoria
Ao poeta lhe compete
Escarnecer
Das poses brutais de espavento
De oportunistas e néscios
Que entravam ao futuro o seu caminho
Uivar até se for preciso e ranger os dentes
Mas saber do abraço e do consolo
Das mãos que se oferecem quase todas
Quando mal sobra espaço e tempo para a dádiva
Ao poeta lhe compete
A denúncia do ódio até ao sangue
Para que o amor prevaleça
O eterno combate contra os gigantes do medo
Disfarçados de inocentes moinhos
Cujas pás trucidam o vento e as esperanças
Mas que o faça sempre por paixão
Àquela amada no regaço da qual anseia
Libertar por fim o seu cansaço
Ao poeta lhe compete
O cântico maior à vida
Aos afectos e aos amores
À tal réstia do universo
Que nós somos
Todos nós
Mas
Senhores
A esse de que vos falo lhe compete
Cantar a graça das flores
Sempre e ainda e outra vez
Ou então será truão
Bobo da corte talvez
Será padre
Sacristão
Tudo o mais que dele fizerem
Se jamais cantar as flores
Jamais será um poeta.
- Jorge Castro
fevereiro 05, 2005
Inquietação ecuménica em período eleitoral
Corria o cantochão em dós de peito
Perdido cada um em seu lamento
E nem era por feitio mas defeito
Tamanha a dor em nós
Tomando assento
Hienas e abutres
Vis chacais
Assim julgamos todos mais à nossa volta
Aqueles que afinal nos são iguais
Carreando o mesmo fardo
A mesma escolta
Ainda que uns brancos
Outros pretos
Outros ainda brandos
Outros brutos
Brotámos todos nós da mesma fonte
Os caminhos apenas são diferentes
Perseguimos então qual aventura?
Qual a morte desejada a vida valha?
Qual a cor de pele é a mais pura
Se o sangue em todos é de cor vermelha?
- Jorge Castro
fevereiro 01, 2005
Harmonias
Ao meu amigo Rui Malheiros, grande "irmão mais velho", que aqui há uma data de anos resolveu nascer neste dia 01 de Fevereiro:
Harmonias mal as ouço
No compasso
Deste tempo empedernido
Em que me faço
Ouço apenas os rangidos dissonantes
Do terror
Da angústia dos instantes
Cacofónicos
Chilros
Diletantes
Onde sei jamais do outro
Cor de enlace
Senão temor maior
Angustiante
Ou a mão implorando na desgraça
Do naufrágio
De um viver desperdiçado
Ainda assim quero construir os laços
De procura de outro espaço de harmonia
Que nos traga outra luz até ser dia
Na urgente companhia de um abraço.
- Jorge Castro
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