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mundo
Todas as coisas têm o seu mistério
e a poesia
é o mistério de todas as coisas

Federico García Lorca

Sendo este um BLOG DE MARÉS, a inconstância delas reflectirá a intranquilidade do mundo.
Ficar-nos-á este imperativo de respirar o ar em grandes golfadas.
março 28, 2005

Exortação com R

Algazarra
Alcaparra
Algo assim que prende a amarra
Algo agarra a cimitarra
Alguém dedilha a guitarra
Quem me acode? Quem me agarra?
Que força é esta que amarra
O corpo ao chão desta terra?
Ah mas que falta de garra
Só formiga
Só cigarra
Só não erra nesta guerra
Quem emperra à tripa-forra esta porra
Esta zorra
Esta plangente modorra
Este pavor de masmorra
Este nem mate nem morra
Faça pela vida
Homem
Corra!
Corra!
Berre!
Arrebate!
Solte a rédea!
Largue a parra!
Arre! Arre!
Irra!
Erre tanto! Urre! Corra!
Morda e grite!
E marre! Marre!
Toque esse sino a rebate!
Toque essa sina a galope!
Tudo a trote! Toc-toc!
Vai de agitar esta malta!
De levar tudo a reboque!
Vai de acordar esta porra!

- Jorge Castro


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 23:43


março 27, 2005

Mosaico

Dei por mim a vaguear por locais em que me encontro

nos tempos em que me perco.


Por estes dias levei a minha voz e outras mais aonde houvesse quem ouvisse.




Nalguns lugares encontrei muros tão feitos de pedras e outros só de palavras, que só palavras derrubam.


E os olhos olham, frontais, esperando um “nunca mais” que nunca mais acontece.
Ainda assim, amanhece cada dia outra vez. E o dia corre demais, sem esperar outros dias.

Soube-me bem ter-vos tido por cá, durante a minha ausência. A casa não esteve abandonada.



Poesias à parte – ou talvez não... melhor, seguramente, não! – dei por mim a embasbacar perante os vencimentos de administradores cá do burgo, publicados no último Diário Económico, em que se apura que há por aí personagens da ópera bufa em que se foi fazendo este país a auferirem mais de 10.000 contos por mês, fora as demais prebendas, conforme vencimentos auto-definidos e que ninguém controla. E isso não seria grande mal, se se lhes apurássemos obra feita. Mas não. Nada de nada vezes nada! Uma fugaz e reles passagem por alguma empresa mais a jeito... e ei-los de casa posta, mamando na pródiga teta da impunidade, neste país de tantos desabrigados e tão poucos desobrigados!


Depois, um anúncio obsceno, fez-me pensar na máxima d’A Funda São, segundo a qual “nem tudo o que nos fode é erótico” mas que a ética não deve ser um mero quadro sem moldura...


Dei por mim a vaguear por locais em que me encontro

nos tempos em que me perco.

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 02:08


março 21, 2005

Telegrama

DIA MUNDIAL DA POESIA

Este, como o outro, é quando um homem quiser!

Criem-na, à Poesia. Mas não se esqueçam de a viver!



Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 11:44


março 17, 2005

A Poesia diz-se...

Ele há a seca e ele há a poesia.

Talvez esta nos ajude a descobrir ou inventar um manancial de futuro, por onde a vida brote mais cristalina e refrescante.

Este vosso amigo sai hoje para a rua, com poemas debaixo do braço, que lançará aos quatro ventos.

Regressarei, apenas, depois do dia 25 de Março, contando convosco.

Lembrem-se que é a palavra que nos une e que a vida se fez para ser vivida.

Até breve!

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 21:50


março 16, 2005

Por vezes de uma pedra nasce um sonho

Por vezes de uma pedra nasce um sonho
Que se enforma como bilros entre as mãos
E é assim tão só por vezes um abandono
De nos sabermos só raízes deste chão

Sendo a vida cada folha que de nós
Se soltando cai na terra e se faz húmus
Essa terra em que somos tão diversos
Que a corrente desta vida faz ser unos

Tão diversa e adversa a vida toda
Tão dispersos que andamos desta vida
Que sentindo estar pulsante à nossa roda
Não colhemos dessa unidade a guarida

Mas vivemos e crescemos e gritamos
E sonhamos urdiduras de outro sonho
Que será de pedra feito pois sabemos
Que por vezes de uma pedra nasce um sonho.


- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 22:35


março 14, 2005

Despedida

- Ao meu amigo Alfredo, "que nunca mais acenderá no meu o seu cigarro..."

Os teus olhos fixaram-se em mim
Quase sem vida
Nem sei que lhes senti na despedida

E palavras já não tinhas para dar
Nem um lamento
Olhaste
Apenas

E tristemente
E no intenso frio desse olhar
O firmamento
Apagou do céu
Silente
Cada estrela

Ah amigo
Nem a tua mão tremente
Num afago final
Em cumprimento
Me causou dor tão intensa
Tão pungente
Quanto esse olhar temível
Sofredor
Que de tanto sofrer
Já nem sequer conserva a luz
Mais leve alento
De pressentir que alguém sente alguma dor

Dei por mim
Depois
A ver no mar e no horizonte
Buscando a mais ténue luz de estrela
Que brilhasse ainda
Ainda bela
Para a levar comigo no olhar
E te deixar com ela
Simplesmente
Roubada a esse mar
Ao horizonte
Para que brilhe
Ainda um pouco
O teu olhar...

- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 00:00


março 10, 2005

Há aves que poisam

Fotografia de Jorge Castro - Série Reflexos na Cidade

Há aves que poisam
Ao de leve
Fugidias
Neste beiral debruçado sobre um jardim de Lisboa

Há tantas aves que voam
Ainda no céu da cidade

Há um intenso azul quase roxo
Das árvores da cor do céu
Por baixo desses teus passos
Que são tais quais essas nuvens
Nas ruas desta Lisboa

Essa ave fugidia
E ao de leve poisada
No beiral à tua frente
É tão negra
Tão brilhante
Que parece mesmo azul como o céu desta Lisboa

Trouxe-te as copas das árvores
As calçadas
E os anseios
Da alma desta cidade

Depositou-os de leve
No beiral à tua frente

Saberia a negra ave
Feita azul só para ti
Qual a cor desta cidade

Que hoje amanheceu azul
Toda azul só para ti.


- Jorge Castro


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 23:35


março 08, 2005

Um dia como outro qualquer...

Dia Internacional da Mulher
Esse dia intencional em que adias a Mulher

Mulher que não é quem quer
Mas seja o que Deus quiser ou o Diabo deixar
Que se uma mulher quiser
Se outra mulher sonhar
Sempre que a mulher souber havemos de a ouvir cantar
Talvez saiba até voar como outra ave qualquer
Com os braços de embalar
Os seios de amanhecer
E os cabelos de histórias de contar e adormecer

Foste a minha Mãe
Mulher
E a outra que vier
Há-de ser Mãe outra vez
Se ela assim me quiser.



- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 16:50


março 06, 2005

Comentador, que comentas tu?

Foto de Jorge Castro - Série Reflexos na Cidade

Luisito sempre fora um puto mimado e dado à coscuvilhice, sendo que numa relação causa-efeito difícil seria apurar se o mimo lhe crescia a par do seu domínio da arte da intriga, ou se ser intriguista lhe apurava a inclinação para a mimalhice.

Senhor de uma cultura geral extensa, ainda que pouco profunda – lá está: a necessidade de meter o nariz em tudo, não pelo interesse na coisa em si, mas por uma curiosidade inconsequente e quase mórbida –, com o alto patrocínio de uns pais mais que remediados ainda que cautelosamente distantes, cedo o nosso Luisito aprendeu a discorrer sobre tudo, com desenvoltura e espavento.

Da cultura das bonsai até ao mais sofisticado e recente helicóptero, da semiótica à arte da guerra, das canalizações domésticas à economia mundial, era perguntarem-lhe qualquer coisa, que a resposta saltava, eloquente, assertiva e fluida, produzindo um efeito basbaque, receoso e louvaminheiro no distinto, ainda que pouco exigente, auditório.

Como todos os Luisitos, este Luisito cresceu da idade dos caracóis e dos guizos, até à idade dos namoros e, depois, da gravata, sempre mimalho e “cusca”. Com o tempo e a necessidade de fazer pela vida, decidiu-se a aproveitar as suas tão naturais e ostensivas apetências e deu em comentador político nos jornais, televisões e, até, no aconchego do lar, benza-o Deus.

Porque a sorte favorece os audazes, felizmente para ele, tinha nascido em Portugal, campo de cultura fértil onde mimos e coscuvilhices medram profusamente, sem noção de ética ou responsabilidade de qualquer ordem e sem carecer de estrume. Na pior das hipóteses, eles próprios são o estrume.

Hoje, é um guru da chamada “opinião pública”. Faz, na vida, a cabeça dos outros ou, pelo menos, disso está delirantemente convencido.

Ainda que ninguém saiba definir muito bem o que é isso da “opinião pública”, havendo até quem resvale na insolência de considerar que a “opinião pública” é coisa sem existência real, não passando de eufemismo metafórico, com tanta diversidade de cabeça pensadora que há por aí fora e estando provado que os neurónios se estabelecem em ligações magnificamente aleatórias ou talvez não, no cérebro de cada um, lá pelos dezoito mesitos de idade.

A ser verdadeira esta opinião – tão válida, porventura, como qualquer opinião do próprio Luisito – as consequências na vida do nosso comentador serão tremendas e devastadoras: uma vida dedicada a contribuir para algo que, afinal, não existe, deve ser demolidor para qualquer criatura.

Nota final: é óbvio que esta personagem é ficcionada, não tendo existência real (aqui, também...). Trata-se, apenas, de um exercício de má-língua, em que este país também é fértil...


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 08:58


março 03, 2005

O verso e o reverso

De bruços sobre o verso
Controverso
Depuro-o sem apelo
Pelo reverso
Num estilo porventura bem perverso
Só para ver se o verso versa
Contra o verso
Nessa pressa
Incontrolada
E manifesta
De saber da vida o verso
E o reverso
Que começa na aventura de um poema
Para que tudo
Por fim
Nos valha a pena.


- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 08:07


março 01, 2005

A Idade de Rosas

À Lourdes, no dia do seu aniversário

Nasce em busca do teu Sol
De orvalhadas primaveras
Cresce papoila em trigal
Cresce sempre no teu sul
De mar temperado e quimeras
Faz-te brisa na colina
Sente o musgo nas falésias
Corre já vento em escarpas
Leva o perfume das frésias
Ao mar alto em que te encarpas
Vê o que de novo nasce
Respira o pulsar dos mares
Sente a maré que já cresce
Lá por onde tu andares

Mas sê sempre uma roseira
De espinhos
Folhas
Flores
Pois representam caminhos
Tais quais fossem eles amores
Cresce botão pela seiva
Que em ti corre no anseio
De florir o ano inteiro

E quando
Enfim te cumprires
Em pétalas aveludadas
Vai-as deixando cair
No regato dos sentires
E leva ao mar do teu sul
Alvoradas perfumadas.

- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 09:59


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