outubro 29, 2008
a crise e o mau feitio...
Alguém me disse, recentemente, que à sua consciência libertária cada vez lhe assenta melhor, como salvaguarda de sanidades mentais, o epíteto de «mau feitio». Após ligeira maturação da ideia, inclino-me, de alma e coração, para a tese...
Alguns motivos:
Os «analistas» económicos instalados, sejam eles institucionais ou meros comentadores, levaram anos a convencer-nos dos benefícios miraculosos da «economia de mercado», como anunciado estadio superior do capitalismo. Até o próprio termo capitalismo veio a ser expressão quase banida, como exorcismo aflito das - segundo eles anunciavam - caducas fórmulas do velho Marx.
O «mercado», ainda para mais o «financeiro» (que um mal nunca vem só), autorregulamentar-se-ia de modo tão espectacular e benevolente, que o mundo evoluiria na senda do «progresso» inexorável para toda a Humanidade. Esta argumentação sempre foi vendida, com maior ou menor jeito, apoiada no apelo à fé cega em conceitos de probidade e de honestidade sobre entidades por definição sem cara e sem nome. No clássico conto do vigário, este, pelo menos, dá a cara. Também não se referia para quando tal paraíso na Terra. Talvez amanhã, talvez daqui a mil anos, mas evoluiria! O que se pede ao contribuinte é apenas isso: que tenha fé.
Claro que o modelo de evolução, podendo parecer importante a néscios como eu, para os gurus que transportam a verdade na albarda das suas labitas não é e, portanto, nem é preciso perdermos tempo com isso. O modelo abençoado pelo capital é o melhor para todos, por definição intestina... e está tudo dito. A modos que um desidério divino, um dogma que, enquanto tal, nem é questionável.
Pelo caminho, vamos evoluindo, de facto, mas no aumento da fome no mundo, no escandaloso agravamento do fosso entre os muito ricos e os muito pobres, no mais descabelado desregramento do trabalho, com subversão de elementares leis dos direitos humanos... Pelo caminho ficam termos esvaziados de sentido, como a solidariedade, dos quais só nos ocorre lembrar quando a desgraça nos bate à porta.
Tais foram e são algumas das virtudes deste extraordinário capitalismo selvagem, que tomou o freio nos dentes e ninguém parece conseguir segurar.
Estas «lógicas», de que todos os governos foram cúmplices, criaram e continuam a criar, de facto, um mundo mais desigual, mais injusto, mais desregulado, onde a vida do ser humano deixou de ser sequer um mero número, para passar a ser pouco mais do que um estorvo. Reforçou-se, entretanto, na cosmética o que se perdeu de verticalidade na coluna dorsal.
Caso típico e digno de estudo são os vencimentos e espantosas benesses a que os «gestores» deste «mercado» se auto-atribuíram que colhem os mais extraordinariamente hipócritas comentários dos tais «analistas» avulso e gurus de pacotilha, que parecem abismar-se agora com o que estão fartos de saber, colhendo eles, presumivelmente, as migalhas do prato da fartura.
Por trás deles, mexendo os cordelinhos destes ocasionais testas-de-ferro do sistema, os grandes interesses económicos constituem-se cada vez mais como entidades miríficas que, pelo andar da carruagem, mais dia menos dia e com a massificação da inteligência humana para o que tanto se empenham, vêm a assumir foros de divindades, mais ou menos extra-terrestres e intocáveis, evoluindo em voos de tão imensa altitude que o vulgar mortal nem os lobriga. Apenas sofre os efeitos dos seus cósmicos apetites...
Ou, então, se calhar não. Todos estes tipos têm cara, a começar pelos governantes que funcionam como seus homens-de-mão, numa espécie de esquema pan-mafioso, em que tudo funciona através de valores entendidos e estratégias globalmente arquitectadas.
Há dúvidas?... Então, vejamos: quanto dinheiro seria necessário e quanto tempo levaria até se chegar a uma decisão concertada para acabar com a fome no mundo? Em contrapartida, quanto foi disponibilizado e em quanto tempo pelos governos do mundo para socorrer os artistas da «alta finança», esbracejando nas suas falências anunciadas?
Alguém quer comparar os dois pesos e as duas medidas? Então, e as duas velocidades? Alguém duvida deste imenso concerto global do «venha a nós o vosso reino», numa escala que deixa a dízima a perder de vista? A actual «crise» aí está para o provar...
outubro 26, 2008
fotografando o dia (112)
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devoção
de mãos postas
sem revolta
em aposta de ter fé
de esperança à solta
- foto e poema de Jorge Castro
(fotografia obtida durante a procissão de Nossa Senhora dos Remédios, em Carcavelos - Out. 2008)
outubro 23, 2008
dia 25 de Outubro, nas Caldas da Rainha
Livraria Martins Fontes
As voltas que a História dá!
Nas Caldas da Rainha, na Livraria Martins Fontes, no dia 25 de Outubro, pelas 16h00, o meu amigo Pedro Laranjeira, com o apoio do tenente coronel Brandão Ferreira, fará uma apresentação do seu livro O Alentejano Que Descobriu a América, abordagem audaciosa mas perspicaz que nos apresenta a evidência de que há muita História escondida nas entrelinhas... da História.
«Cristóvão Colombo», afinal Salvador Fernandes Zarco, português, alentejano de Cuba e agente infiltrado em terras de Espanha ao serviço do rei português D. João II?... - Um mundo que interrogações que Pedro Laranjeira, recorrendo aos mais recentes avanços na investigação deste enigma, ajuda a desvendar.
A obra agora dada à estampa, vai sair em traduções para inglês, castelhano, alemão, holandês e francês, sob o título genérico "O Português que descobriu a América". Em 2009 será editada também em italiano e em mandarim.

outubro 19, 2008
Da poesia e de Carcavelos dos Cinco Sentidos
Semana fértil nos caminhos da poesia, foi o que tivemos, rodeados de gente de bem-querer...
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Risoleta Pinto Pedro, convidada da sessão das Noites Com Poemas, encheu a sala da Biblioteca de São Domingos de Rana com a poética da liberdade e a liberdade da poética...
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... e logo houve quem desenvolvesse o mote.
Carlos Peres Feio falou, de coração, da mestra e da amiga, uma só que em muitas se desdobra...
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Os
Jograis do Paço uniram vozes em homenagem a Tito
Iglésia e Carlos Feio...
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... e vários nos mostraram que ser poeta não tem idade
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Houve risos à solta no salão...
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... e cânticos que teimam em fazer-se ouvir.
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E cada um trouxe de si o melhor que a poesia lhe sugere...
*Depois, na Quinta da Encosta, em
Sassoeiros, integrado nas comemorações do Dia da Freguesia de Carcavelos, teve lugar o lançamento do livro
Carcavelos dos Cinco Sentidos, relatos de memórias que dão outro sentido ao lugar em que vivemos...
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Este lançamento foi precedido pela actuação do grupo coral Da Capo
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A mesa foi constituída por (da esquerda para a direita) por:
-Fernanda
Frazão - da editora Apenas Livros
- Jorge Castro - coordenador do livro
- Zilda Costa da Silva - presidenta da Junta de Freguesia de Carcavelos
- António Capucho - presidente da Câmara Municipal de Cascais
- Isabel Martinho - presidenta da Mesa da Assembleia da Junta
- Ana Paula Guimarães - directora do IELT
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O grupo que apoiou e
desenvolveu o projecto do livro foi chamado à mesa:
- Carlos Peres Feio
-Elisa Costa
- Joaquim Costa
- Lídia Castro
- Lourdes Calmeiro
- Mário Piçarra
Paula Costa
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Um livro para ser lido à mão-cheia e que pode servir de esteio para quem queira prosseguir, localmente, um projecto deste tipo.
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As diversas dependências da Quinta das Encostas foram escassas para acolher quantos ali se deslocaram...
Após os diversos oradores, houve lugar a um Carcavelos de honra.
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Não me competirá o papel de juiz em causa própria, mas estou à vontade para assegurar que este, como sói dizer-se, já ninguém no-lo tira e o contentamento que advém da obra feita, solidariamente, com empenho e qualidade, estava patente no olhar de todos quantos abraçaram o projecto.
Isso nos basta!
a quem os interessados deverão dirigir-se para o efeito.
- fotografias de Lourdes Calmeiro e de Alexandre Castro
outubro 15, 2008
Carcavelos dos Cinco Sentidos
sábado, dia 18 de Outubro, pelas 16 horas
apresentação do livro CARCAVELOS DOS CINCO SENTIDOS
na Quinta da Encosta - Largo Vasco d'Orey - Sassoeiros
(procurar aqui mapa de localização: introduza, na pesquisa, Largo Vasco d'Orey - cód. postal 2775)
Pelas nossas mãos, pelos olhos, pelos ouvidos, no gosto, no olfacto, pelas janelas do nosso corpo abertas ao mundo, nos fazemos, em cada dia que por nós vai passando.
E, contando o que aprendemos, agindo com o que aprendemos, vamos deixando a nossa matriz também nesse mundo, nessa troca de favores de que a vida é feita.
Destas evidências nasceu o desafio que a Junta de Freguesia de Carcavelos me propôs e a que tive o maior prazer em corresponder:
- a recolha das memórias vivas de Carcavelos, através dos contos ou das imagens daqueles que, sem saudosismos nem vãs glórias, mas cultivando a arte de viver, nos aticem a lareira do passado, avivando o conforto do presente e assegurando o fogo ardente do futuro.
Para cima de 50 relatos e quase três centenas de imagens incorporam o livro, de alta qualidade gráfica, que a Junta de Freguesia de Carcavelos irá lançar, no próximo dia 18 de Outubro, pelas 16 horas, integrado nas comemorações do Dia da Freguesia, lançamento esse para o qual muito gostaria de contar com a vossa presença.
Programa:
16h00
Apresentação do Livro "Carcavelos dos Cinco Sentidos"
Edição da Junta de Freguesia de Carcavelos
com a participação de:
Fernanda Frazão, da Editora Apenas Livros
Ana Paula Guimarães, directora do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional
Jorge Castro, coordenador do projecto
e com a colaboração de:
Coral Vocal DA CAPO
Joana Amorim –"O Encanto do Taverso"
17h30
Carcavelos de Honra – Beberete
outubro 12, 2008
noites com poemas
A próxima sessão das Noites Com Poemas, no dia 16 de Outubro, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Cascais, em São Domingos de Rana, contará, como convidada, com Risoleta Pinto Pedro, que nos falará Da Poesia.
Como habitualmente, o vosso lugar está marcado...

da poesia
poesia
vela ao mar da inconstância
procela que a mente acolhe e procria na distância
poesia
trigal de ouro sem caminho
pão da alma que nos salva na ausência de algum ninho
poesia
das estradas sem destino
o sem tempo lugar modo de um olhar doce e menino
poesia
sal da terra e do universo
solto grito de homem-todo na desmesura de um verso
poesia
tão concreta e definida
a condensar numa estrofe o corolário da vida
poesia
do incerto tempo certo
une passado e presente por ser futuro mais perto
poesia
do combate que sonhamos
de haver amanhãs que cantam numa terra sem ter amos.
- poema de Jorge Castro
outubro 11, 2008
bom dia, Espinho! bom dia, Lisboa!
As voltas que a História dá!
Em Espinho, hoje mesmo, do meu amigo Pedro Laranjeira, será feita uma apresentação do seu livro O Alentejano Que Descobriu a América, abordagem audaciosa mas perspicaz que nos apresenta a evidência de que há muita História escondida nas entrelinhas... da História.
«Cristóvão Colombo», afinal Salvador Fernandes Zarco, português, alentejano de Cuba e agente infiltrado em terras de Espanha ao serviço do rei português D. João II?... - Um mundo que interrogações que Pedro Laranjeira, recorrendo aos mais recentes avanços na investigação deste enigma, ajuda a desvendar.
A obra agora dada à estampa, vai sair em traduções para inglês, castelhano, alemão, holandês e francês, sob o título genérico "O Português que descobriu a América". Em 2009 será editada também em italiano.

A partir das 15h30, vai ter lugar uma Conferência dedicada ao tema "Colombo Português " e estará patente uma Exposição bibliográfica e documental sobre o navegador.
À noite, será feito o lançamento oficial em duas línguas do livro de Pedro Laranjeira "O Alentejano que descobriu a América", com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Cuba e do Presidente da Associação Cristóvão Colon, integrando um painel de ilustres conferencistas, investigadores e convidados oriundos do todo o país, o tema histórico da nacionalidade e origens do descobridor da América vai ter palco de debate numa Conferência aberta ao público durante a tarde de hoje, na Biblioteca Municipal de Espinho.
Para quem possa comparecer na Biblioteca Municipal de Espinho,
a não perder.
*
E, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, pelas 16 horas
GALA d'OS VIOLINHOS

outubro 08, 2008
depois de tentar perceber...
... o que me vêm aconselhando 478 especialistas em Economia, apenas de há uma semana para cá, creio poder estar em condições de afirmar que tenho uma solução para a crise que abala o mercado, na perspectiva do cidadão comum, pequeno aforrista e pagador de impostos. A saber:
- se cada um plantar uma dúzia de couves, à escala mundial, lá por alturas do Natal metade da crise estará debelada.
Enfim, se as suas pequenas poupanças tiverem desaparecido no sorvedouro da crise, isso ficará a dever-se a uma evolução negativa do mercado que a tal obrigou e que todos lamentam, mas sempre poderão comer as couves... Não se perderá tudo.
Tal será incomensuravelmente melhor do que desatarem todos a correr aos bancos para levantarem as escassas poupanças, porque isso só vai piorar a conjuntura.
Dediquemo-nos, pois, à agricultura em pequena escala. O arquitecto Ribeiro Teles é que está certo quando preconiza o restabelecimento das hortinhas de Lisboa.
Já estou a ver as sucursais do Millenium cheias de vasinhos com viçosos rabanetes, umas repolhudas couves lombardas, ou frondosas trepadeiras de tomates-cereja...
Assim como assim, sendo uma economia periférica, como somos, aqui no nosso cantinho, sossegaditos e dedicados à agricultura, a crise lá há-de passar, que isto não há mal que sempre dure...
(Sempre estou para ver se haverá alguém capaz de dizer que esta abordagem é mais estúpida do que as dos tais 478 especialistas que andam para aí a papaguear dislates sobre a crise do mercado...)
anedotinha...
Passando, em passo de corrida, recorro à facilidade de vos deixar com uma historinha que me contaram mesmo agorinha:
Empresário: Bom dia, senhor engenheiro, há quanto tempo ??!!!
Ministro: Olha, olha... Está tudo bem contigo?!
Empresário: Eh, pá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado... Tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo.
Ministro: E que habilitações tem ele?!
Empresário: Tem o 12.º completo.
Ministro: O que sabe ele fazer?!
Empresário: Nada! Sabe ir para a discoteca e deitar-se às tantas da manhã!
Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor, fica a ganhar cerca de 4000 €. Agrada-te?!
Empresário: Isso é muito dinheiro. Com a cabeça que ele tem era uma desgraça! Não arranjas uma coisa com um ordenado mais baixo?!
Ministro: Sim, um lugar de Secretário. Já se ganha só 3000 €!...
Empresário: Ainda é muito dinheiro! Não tens nada à volta dos 600 ou 700 €???
Ministro: Eh pá, isso não! Para esse ordenado tem de ser licenciado, falar inglês e dominar informática!!!...
outubro 04, 2008
fotografando o dia (111)
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os caretos de Podence
em devaneio circense
vão à vila de Cascais
há mais mar muito mais mar
- será talvez mar demais –
do que nos feros penedos
de onde os foram buscar
e Dom Pedro vê os medos
que suscitam nas crianças
tamanhos trangalhadanças
mais eis que repimpado um cota
dá mais vida à anedota
e de espada em devaneio
mete os caniches pelo meio
a mostrar que Trás-os-Montes
fica longe – nem me contes…
- foto e poema de Jorge Castro
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