setembro 30, 2008
fotografando o dia (110)
claro-escuro na paisagem
corro de encontro à miragem
num arroubo feito urgência
ímpeto quase demência
de haver mar mais além
onde a voz da minha mãe
me chama quase a chorar
receios de tanto mar
que por correr
me pertença
- foto e poema de Jorge Castro
setembro 27, 2008
CRAMOL no Mosteiro dos Jerónimos
Amanhã, dia 28 de Setembro, pelas 11h30 da manhã,
nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa,
o CRAMOL
A não perder!
*
E, pelo menos eu, não perdi!
setembro 26, 2008
lição de economia de mercado...
Acabadinha de receber, sem autoria anunciada, mas com uma abordagem que só pode ser científica, pelo menos... E, como eu me farto de dizer, não percebendo nada desta treta da «economia de mercado», todas as achegas para uma melhor comprensão são bem recebidas.
Então cá vai, com publicidade explícita e tudo, que o tempo não está para vergonhas, já que o rei vai nuzinho de todo:
- Se tivesses comprado, há um ano, 1.000 euros em acções da Nortel Networks, um dos gigantes da área das telecomunicações, hoje terias 59 euros...
- Se tivesses comprado, há um ano, 1.000 euros em acções da LucentTechnologies, outro gigante da área das telecomunicações, hoje terias 79 euros...
- Agora, se tivesses comprado, há um ano, 1.000 euros da Sagres (em CERVEJA, não em acções), tivesses bebido tudo e vendido as garrafas vazias, hoje terias 80 euros.
CONCLUSÃO - No cenário económico actual, perdes menos dinheiro se ficares sentado a beber Sagres o dia inteiro...
setembro 24, 2008
Fernando Carvalho expõe em Cascais
Fernando Carvalho, companheiro recente de aventuras poéticas e fotográficas vai expor, individualmente pela 1ª vez, trabalhos de pintura, visando a forma geométrica e a cor.
Gostaria de nos ver na abertura da exposição – dia 26 de Setembro 2008 (6ªf.) a partir das 18h e até às 20h.
Entretanto, esta exposição poderá ser visitada até 21 de Outubro:
- 2ª a 6ª f. – das 9h às 17h
- sábados - das 15h às 19h
na
Galeria da Junta de Freguesia de Cascais
Largo Cidade de Vitória ( junto à Farmácia Cordeiro )
CASCAIS telef. 21 484 95 50
setembro 23, 2008
para a galeria dos ícones
Tem de haver alguma religiosidade em nós para sustentarmos, com afã e sem esmorecimento, a luta contra a adversidade...
Ontem, os pães e os peixes. Hoje, os «migalhães». Assim, miraculosamente, alcançaremos a redenção e será nosso, seguramente, o reino dos céus - e nem será necessário envolver a TAP ou a FA! Bastará uma angélica prova de Matemática e foguetório.
setembro 20, 2008
Sócrates. Pinóquio, Bob Dylan e a esquizofrenia
Nada indiciaria eventuais ligações perigosas entre estas personagens de mistério...
Mas eis que Sócrates, confrontado por jornalistas acerca da descida do preço do crude e da manutenção dos preços da gasolina, em Portugal, chuta para canto e filosofa que o problema é a nossa grande dependência do petróleo e informa, com traquinice e denotando já algumas aulas de inglês de permeio, que a resposta «is blowing in the wind», trauteando o Dylan, referindo-se à necessidade imperiosa de apostarmos na energia eólica e, possivelmente, se o discernimento a tanto chegar, na energia das ondas.
Ora, o mesmo Sócrates, logo a 17 de Setembro, refere que «o conjunto de investimentos previstos para Sines nos próximos anos mostra que está de regresso o sonho de termos aí um dos maiores complexos petroquímicos do mundo».
Isto e o anterior foi dito de viva voz e pelo próprio, a menos de 24 horas de distância, e com a mesma ênfase, pelo que não deixa grandes margens de dúvida quanto à deriva da personagem.
Sócrates é assim e pronto. Diz o que lhe é útil em momento dado. Podemos chamar-lhe Pinóquio antes do arrependimento, abismarmo-nos com as suas evocações dos anos 60, denunciar-lhe os tiques esquizofrénicos... que ele não deixa de ser assim!
E pronto! Venha outro, que este já vimos. E, pelo menos eu, não compro.
setembro 19, 2008
A propósito da Poesia Para Todos, na Biblioteca Municipal de Cascais, em São Domingos de Rana
Carlos Carranca esteve em casa! E trouxe causas e coisas, Coimbra na sua voz. E com ele trouxe António Toscano (guitarra) e Teotónio Xavier (guitarra portuguesa) e a eles juntamos a nossa voz e parecia que a noite não estava ali para acabar.
Desengane-se quem pensar que tudo está dito ou feito. A palavra continua a ter o seu lugar, preciso, imperioso e urgente, e a ser o elo de união contra o abandono e a solidão. A palavra somos nós!
Uma palavra também, esta de agradecimento, à Directora da Biblioteca, Helena Xavier, pela disponibilização daqueles espaços e pelo seu empenho.
setembro 17, 2008
Noites Com Poemas, com Carlos Carranca
As
Noites Com Poemas, na Biblioteca Municipal de Cascais, em São Domingos de Rana, alteraram dia e hora, tentando acertar o ritmo com diversos pedidos que nos vêem sendo dirigidos.
Assim, passaram para as 21h30 das terceiras quintas-feiras de cada mês.
A do próximo dia 18 de Setembro contará com a presença do professor
Carlos Carranca, que nos falará
A propósito da poesia para todos.
Algo me leva a pensar que Coimbra estará presente através do som de guitarras...
O espaço é livre. A presença e participação de cada um é necessária. Eu quero contar convosco.
A propósito (ou talvez não), um poema:
o poeta às vezes chora
das risadas que não dá
(lembrou-me o Ferreira agora
«- o teu rebanho onde está?»)
por mágoas
por descaminhos
por duras fragas sem ninhos
pelo mais ao deus-dará
o poeta às vezes chora
no anseio de uma aurora
que nem sabe se virá
mas vem
que o dia dá tréguas
como nos prados
as éguas
dão potros como quem dá
um alento novo à vida
mesmo com lobos
desdouros
desgraças de matadouros
e o mais que eu sei lá
então o poeta chora
a rir-se
do oxalá.
- poema de Jorge Castro
setembro 14, 2008
fotografando o dia (109)
há sombras nos bastidores
do futuro que sonhamos
e se uns temem horrores
por haver da terra amos
outros vão pelos melhores
caminhos que inventamos
lado a lado sem temores
que os caminhos
os amores
o futuro que encontrarmos
hão-de sempre ser maiores
se o rasto que nós deixarmos
for das flores
desses amores
das melhores que cultivarmos.
- fotografia e poema de Jorge Castro
sobre instalação de Pedro Valdez Cardoso, «Time changes everything», 2008
setembro 11, 2008
alguns disparates sobre o Ensino que me ocorrem ao ouvir tantos disparates sobre o Ensino...
Um professor do Ensino oficial deve ter, como qualquer profissional, as suas competências. Neste caso, perfeitamente definidas e parametrizadas pela entidade para a qual presta serviço: o Ministério da Educação.
Uma e outra vez, ano após ano, a pesada máquina burocrática do Estado exigiu que cada professor declarasse as suas habilitações académicas para aceder a concurso de uma área lectiva específica e limitadíssima, em termos das tais habilitações literárias, condição sine qua non para garantir acesso à arte nobre de ensinar através dos malfadados concursos.
Com os tempos muito «modernos e tecnológicos», que assumiram algum fulgor com a Dona Manuela mas bateram forte com a Dona Maria, surgiram novas «lógicas» e preceitos que tudo subverteram, mandando às urtigas o edifício caótico que era o ME... para criarem outro tão caótico como este.
E começa a ouvir-se falar, com insistência suspeita, de polivalências.
Para promoverem a «polivalência» do pessoal docente - «polivalência» intimamente associada a conceitos (discutíveis) da mais estreita economia de meios e poupança de recursos, a que se chama abusivamente «racionalização», entenda-se... - passaram a promover algo que recorda um daqueles falsos silogismos que faziam as nossas delícias nas aulas de Filosofia: uma mesa tem pés, quem tem pés, tem dedos; quem tem dedos, tem unhas; ora, como quem tem unhas, toca guitarra, nada impede que uma mesa toque guitarra.
E eis os professores, mais ou menos titulares, transformados em guitarristas...
Não terão mesa, que as condições de trabalho são parcas, quando não porcas. Mas têm cátedra e, como é sabido, as cátedras também têm pernas, e quem tem pernas, tem pés, etc., etc.
Com uma oferta ilimitada de licenciados, sem destino nem futuro, a criar uma base amorfa e acrítica de carne para o canhão deste experimentalismo duvidoso, o futuro apresenta-se radioso para os mentores destas bizarrias.
Assim, a nova «lógica» tende a aproveitar os professores não através dos conhecimentos que os enformam, mas tão só pelo facto de serem... professores, prontos para todo o serviço, leccionando não em função das suas competências, mas sim em função das «apetências» de entidades mais ou menos oficiais, mas estranhas, no geral, ao ambiente da própria escola.
O modo abstruso como a sociedade portuguesa «evolui» também propicia o acomodamento quase diria sorna dos pais a este estado de coisas: descarregam-se os putos na escola, lá pelas oito da matina, o que dá tempo para uma bica antes de picar o ponto, e levanta-se o produto lá para as dezanove horitas, a tempo do telejornal e da telenovela. E até já trazem os TPC feitos!
Mas isto vai!... Daqui a uns anitos, qualquer professor do ensino básico público (e privado), em Portugal, fará inveja ao Leonardo da Vinci, com a gama de competências de que estará imbuído. Algumas de que o próprio Leonardo nem sonharia, como o de carpinteiro de toscos, pintor de paredes ou empregado da limpeza...
Também dificilmente se encontrarão baby-sitters mais qualificados e por tão baixo preço.
Espero bem - eu que vou entrando na idade - que esta filosofia vingue em estabelecimentos de ensino para a terceira idade. Vamos todos para a escola, que eles lá tomam conta de nós.Vejam lá o que vamos poder poupar em lares!
setembro 08, 2008
Fui a Miranda do Douro
No fim de semana que passou fui a Miranda do Douro,
participando no 8º Encontro dos Antigos Alunos do Externato de São José.
A cidade esperava-nos, já alta a noite, com os nossos anfitriões de atalaia, que a viagem é longa e os viajantes reconfortam-se com estas atenções... Na manhã seguinte, temos o grato prazer de confirmar que Miranda do Douro se embeleza mais, a cada ano que passa, a bem de quem nela habita e para fruição dos que a visitam...
Procurámos-lhe as imagens retidas na nossa memória...
... buscámos as referências que até ela nos fizeram chegar...
Já não chegam a Duas Igrejas nem os apitos dos velhos comboios nem as volutas de fumo denso e negro para o transporte do trigo ou para o aceno da esperança. Obra do demo, resfolegante e trôpego, enquanto a velocidade não o fazia perder da vista naqueles carris que apontavam para o horizonte!
As pombas desabituaram-se do aconchego dos pombais...
Mas a Natureza é a mesma e cresce, sem pedir licença, em gritos que quase são perceptíveis até pelos nossos ouvidos humanos, tão dasabituados, também, de ouvir tudo e todos.O inusitado de uma brejeirice conforta-nos e, de algum modo, redime-nos dos dias sorumbáticos.
Há tempo, ainda, para novos enlaces: as pequenas represas acalmam o ribeirito, adoçam-no da agrura da invernia amealhando-lhe vida para o seco estio... E ele lá vai correndo para o Douro, como sempre. Talvez apenas um pouco mais lento... Mas há-de chegar à foz, que a água sempre corre e, se não a deixam, sempre voa.As pedras, essas permanecem. Lá estão, compenetradas do seu papel, organizadas pelos homens que as talharam. O tempo as molda. As reorganiza.
Aos poucos vão-se assemelhando ao demais fraguedo, para que as nuvens as não desprezem.
Sim, que elas, as pedras, já viram muito para se deixarem convencer pelas ilusões de passagem por dá cá aquela palha...
A mim basta-me apenas a certeza de que sempre regressarei à minha terra de afecto.
setembro 04, 2008
algo estupidamente perverso...
Case study 1 -
Tem de haver algo de estupidamente perverso na lógica de um país em que um arguido-já-condenado-mas-que-recorreu (o que lhe confere um estatuto, no mínimo, curioso...) leve tanto tempo a ser julgado de novo que, entretanto, é posto na rua perante o facto de se ter ultrapassado o prazo de prisão preventiva, por legítima presunção de inocência...
Perverso para o arguido, perverso para a eventual vítima, perverso para as respectivas famílias e perverso para os cidadãos, em geral. Para o réu, admitindo futura condenação por ser dado o crime como provado, é que esta lógica não é perversa.
Considero isto espantoso e digno da marquesa de um psiquiatra, se fosse viável levar um país à marquesa de Psiquiatria.
Case study 2 -
Se o estudo da Sábado, nº 227, de 04 a 10 de Setembro, está correcto - e eu permito-me avançar, desde já, que haverá, porventura, incorrecções várias por defeito, que não por excesso... - em Portugal, onde o salário mínimo é cerca de metade do mínimo praticado nos demais «companheiros de jornada» da Europa, jogar futebol pode justificar auferir-se para cima de € 114.000 por mês; mas ser-se Presidente do Supremo Tribunal de Justiça assegura apenas € 5.957 por mês.
Este tipo de circunstâncias, do conhecimento público, ainda que não circunstanciado, poderá dar sustentabilidade ao Case Study 1, por si só - e por muito que isso magoe as consciências impolutas que povoam os meandros da «inteligência» nacional.
No fundo, como se diz e com hipocrisias à parte, andamos todos ao mesmo, só que as motivações variam, consoante a massa com que os respectivos pães se fabricam. E, aqui, a massa não tem de ser entendida apenas em sentido figurado.
Case Study 3 -
Paulo Pedroso, vítima ou culpado, é ilibado pelo Tribunal - e isso é que importa, se ainda estamos num estado de direito! - e o Estado condenado a pagar indemnização pelo «erro grosseiro» em que consistiu a sua detenção.
Para além de ninguém me tirar da ideia de que esta foi uma das encenações escandalosamente montadas para tramar Ferro Rodrigues, o Estado, provisoriamente gerido pelo PS, acha que não deve pagar e recorre da sentença.
Porquê? Para não se dizer que é favorecimento por se tratar de um militante seu ou, tão somente, porque se tudo correr mal deixam a «bomboca» para os seus sucessores no governo do País? Ou por ambas as razões? Ou por outras que se prendem com o tal «assassinato político»?
Mas o Estado não tem de ser pessoa de bem?
Tenho para mim que não há nada que mais desmoralize a confiança dos cidadãos do que se aperceber de que o Estado, através dos governantes que elege, nestas matérias judiciais, se comporta como um vulgar e reles trampolineiro, apologista da iniquidade e da pelintrice, protelando tanto quanto possível para as calendas o cumprimentos e o pagamento das suas obrigações.
setembro 01, 2008
a propósito do Hospital Ortopédico José d'Almeida, em Carcavelos, para quando, isso da Europa de corpo inteiro?
Com a devida vénia e aplauso, subscrevendo integralmente o que fica dito, solidário nas preocupações como nos anseios, aqui deixo um artigo do professor José d'Encarnação, publicado no Jornal da Costa do Sol, em 28 de Agosto de 2008, a página 4b, activamente à espera de que esta terra tome um diferente rumo, onde ser português faça sentido:
NOTAS & COMENTÁRIOS
Era para os pobres… será?
Em nota distribuída à imprensa, os serviços da CMC informaram – a propósito da recente exposição da maqueta do hospital em construção nos terrenos da bateria de Alcabideche – que «o patrono do novo Hospital será José de Almeida, insigne personalidade médica que se destacou no campo da solidariedade e beneficência».
Pois foi: insigne, solidário, beneficente! E o que deu? Nada mais nada menos que os terrenos e o próprio imóvel (antigo Forte do Junqueiro), em que está instalado o Hospital Ortopédico que tem o seu nome! Atribuir ao novo hospital o mesmo patrono traz, naturalmente, água no bico!...
É que o Ministério da Saúde, seu proprietário, terá em mente desactivar aquela unidade hospitalar, até porque – imagine-se!... – no Plano Director Municipal ainda vigente e gizado ao tempo da maioria socialista na Câmara, aquele espaço está classificado como… de “desenvolvimento turístico”!...
Onde andariam as preclaras mentes do nosso concelho e, designadamente, de Carcavelos, para não se terem insurgido, então, face à – mais que provável – possibilidade de ali vir a ser implantado, em vez da actual unidade hospitalar de méritos consagrados, um hotel ou, quiçá, porque é sempre possível dar a volta ao texto e considerá-lo ‘de utilidade turística’, um condomínio de luxo?!... Aliás, não houve em qualquer sítio um terreno alienado a baixo custo para nele se instalar um hotel, o hotel foi demolido e nele vai surgir um condomínio de luxo?
Pois o senhor doutor morreu pobrezinho, dedicou a vida aos pobrezinhos e criou um hospital para eles. Mas… os tempos mudam, os pobres viram ricos e… um património singular do ponto de vista arquitectónico e funcional em prol das populações corre sério risco – se nós deixarmos – de vir a ser delícia de apenas alguns. Aliás, idêntico perigo ameaça (dizem-me) o edifício do Hospital no centro da nossa vila, propriedade do Ministério dos Assuntos Sociais.
Alguém, ligado a Carcavelos, ao saber desta bem possível eventualidade, sonhou para ali «um espaço museológico vivo, ligado à ‘coisa hospitalar’, com aprazíveis recantos de lazer e de cultura», pois «as infra-estruturas estão lá, o espaço é magnífico e tem História...». É tão bom sonhar, amigo Jorge!
J. d’E.
E se o professor e amigo me permite a ousadia de um apontamento mais, direi que o tal interesse ou desinteresse pela «coisa pública» é, afinal, o que de mais marcante nos distancia da Europa, onde estamos enraizados de corpo e alma, mas cujo florescimento alguns aprendizes de feiticeiro alcandorados ao poder tanto fazem para abastardar, com as monomanias dos campos de golfe e quejandas, em prol da única classe que, aparentemente, lhes merece respeito e atenções, vulgarmente denominada de «os ricaços».
O meu comentário será «radicalóide»... mas aguardo que a evidência dos factos o contrarie.
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