julho 31, 2009
destino de férias (1)

Jardins da Gulbenkian, em Lisboa. Lá dentro, exposições, livros, música... Mas, cá fora, um nicho de tranquilidade no caos urbano. Os patos selvagens lá vão constituindo família, por entre os caniços da margem do lago, assarapantando o espelho de água, na mira do pãozinho diário que almas tranquilas sempre estão dispostas a prodigalizar.
E são, também, os pombos, as percas, os cágados, as rãs, os camões (!), as libelinhas, tanta, tanta bicharada, por ali, à solta, misturada com os humanos, sem perturbações do ambiente.
Senta-se uma pessoa numa sombra fresca, com vista para o verde, e deixa-se por ali ficar, a ver como passa o tempo, atirando migalhas aos pombos e até parece, numa fracção de segundo, que tudo está onde e como devia estar...
- fotografia de Jorge Castro
férias ou gozo de licença anual?
Portugal tem este tempo ameno. Tem História e Tradição em cada virar de esquina. Mas também tem a crise e os políticos que sabemos...
Nestas férias, que me chegam pelo usufruto de um direito consignado num Acordo Colectivo de Trabalho (alguém, ainda, sabe o que isso é...?), que se denomina «gozo de licença anual», pelo qual - pasmem, ó gentes! - houve quem desse a VIDA, esse bem superiormente precioso e tão escasso, mesmo à escala universal, tentarei partilhar convosco alguns momentos das COISAS BOAS DA VIDA, que se me oferecerem.
Subversivo, q.b., face aos valores (que alguns querem) estabelecidos. Mas nada de transcendente, que a transcendência das coisas está sempre na sua simplicidade.
Mas sempre por bem de mim e, presumivelmente, por bem de vós. Os dias o dirão...
Desejo, pois, a todos o mais feliz gozo da licença anual a que tenham direito... E, aos outros, considerem seriamente a possibilidade de lutar por aquilo que se vai perdendo.
julho 29, 2009
fotografando o dia (132)

de súbito
a simetria e o amarelo
o pavimento e a calçada
e algo de belo
desponta
numa rua urbanizada
a cor que assim dá cor ao meio urbano
virá de que matriz?
será talvez da árvore
infeliz
a roubá-la do chão pela raiz
às vibrações do metropolitano…
- fotografia e poema de Jorge Castro
julho 28, 2009
projecto literário - um esclarecimento
A propósito de algumas questões que me foram recentemente colocadas e que se prendem com o facto de os meus livros não se encontrarem disponíveis nas livrarias, face à estranheza por tal facto da parte de quem se me dirigiu, considero que este esclarecimento pode fazer algum sentido. Assim, mesmo sabendo que, para além da sublime mas circunscrita área do meu umbigo, esta arenga poderá não ter interesse para mais ninguém, eis aqui algumas das razões que, sucintamente, norteiam esta minha opção:
- Não sou um profissional da escrita. Entenda-se esta afirmação linearmente, ou seja, não sobrevivo ou dependo, economicamente falando, com ou daquilo que escrevo. Ainda que, vejamos - e antecipando juízos apriorísticos -, nada tenha contra quem faz disso opção de vida.
- Esta prévia circunstância - que, desde logo, me permite uma relação de grande liberdade com a folha de papel e/ou com o teclado - determina, por outro lado e em acumulação, que, desde as temáticas ao seu planeamento, as minhas escrevinhações não dependam de circunstâncias ou influências impostas, mas tão-só das assumidas, o que me é, convenhamos, muito mais confortável.
- Por outro lado, não concordo com - e confesso ter dificuldade em entender - as percentagens «oficialmente» instituídas no mercado livreiro, bem como com as suas práticas e lógicas mais comuns na gestão da obra literária. Resumidamente, diria a este propósito que os cinquenta e tal a sessenta por cento do preço de capa destinados aos circuitos de distribuição, pagos tarde ou nunca à editora, com exemplares devolvidos - quando o são... - em péssimas condições, pelos tratos de polé entretanto recebidos, são de molde a olhar eu para esses circuitos de modo muito enviesado...
- Excepção feita, sublinhe-se, ao esquema que mantenho com a Apenas Livros que não se integra em modelo nenhum que se aproxime do acima descrito.
- Assim, opto por tiragens pequenas e razoáveis, que transporto comigo nas acções para que sou convidado... e, como já alguém me disse, os amigos compram-nos os livros, que mais não seja para cooperarem com ou promoverem o próximo lançamento. Terá este sistema muito mais inconvenientes do que abordagens abonatórias, no que ao recheio da carteira interessa, mas também não é menos certo que ele me permite uma maior proximidade ao meu leitor, sem que para tanto eu precise sequer de pensar em termos de «público-alvo» ou outras perversões da arte da escrita.
Não me tenho dado mal com tal esquema, o que vos poupará à audição de algum queixume ou lamúria. Seguramente que as receitas não cobrem os encargos. Mas, como fica dito, não sou um profissional da escrita. E vou escrevendo o que me dá na realíssima gana, coisa que não tem preço.
Não sendo profissional, serei amador. E amador quer-se aquele que ama.
E também evito, dessa forma, uma «competição» entre autores que, essa, então, estará nos antípodas da minha maneira de ser.
Conto, evidentemente, com tais atitudes ganhar o céu. Ó vós, que do alto me escutais...
julho 25, 2009
poeMar
no Farol de Santa Marta
- Cascais
- Com os meus agradecimentos pela cedência de fotografias a
Eunice Fonseca, Vítor Silveira e Lourdes Calmeiro
e, pela amável recepção, à nossa anfitriã, no evento, Sandra Santos,
da Câmara Municipal de Cascais -
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A equipagem apresta-se para a viagem que o mar de azeite e a brisa leve propiciaram...
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Jorge Castro - Mário Piçarra - Estefânia Estevens - Francisco José Lampreia - David Silva - Carlos Peres Feio - João Baptista Coelho
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Sob a égide das duas palmeiras, arvoradas em mastros de verde velame, foi levantada a âncora e iniciou-se a rota...
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A nau singrou, carregadinha de afectos e outras especiarias...
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Para se chegar ao mar, houve que descer um rio, primeiro...
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... Em breve arribámos ao Farol de Santa Marta...
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... e houve uma praia tangida ao som de chula minhota e nem as gaivotas se esqueceram de soltar o seu grito quando foram invocadas...
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Era de noite, cerrada, e, no entanto, aqui e ali parecia despertar um amanhecer...
... que os dias já bem passados nunca enjeitam...
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... pelo contrário, sequenciam, na certeza dos eternos retornos...
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... cruzando as experiências e os viveres que nos enriquecem e aproximam...
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Chegou-nos José Afonso, que em tocando a música e poesia, difícil é encontrar um mar como o dele...
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Depois, as vozes que nos confortam e que não queremos deixar morrer...
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Ninguém teve dúvidas sobre um serão bem passado...
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... e mesmo o vento frio que veio açoitar marinhagem e passageiros levou alguém a arredar pé...
... até que as velas se recolhessem, atingido o termo da viagem....
E assim se viajou até novo porto, até novo encontro.
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E como me foi sugerido pela leitura do blog de Jaime Latino Ferreira,
a Música das Palavras, que apenas por motivos de saúde não pôde estar presente, mas que sempre foi acompanhando esta viagem:
a luz não meço
em cada passo que faço
nesse eterno recomeço
luz de farol dirigida
que atravesa o meu regaço
a dar um sentido à vida
de luz me faço
de luz vos tenho
neste universo que abraço
- o farol do nosso empenho
julho 21, 2009
poeMAR - convite
Na próxima sexta-feira, dia 24 de Julho, pelas 21h30, na esplanada do Farol de Santa Marta, em Cascais, alguns dos habitués das Noites Com Poemas juntar-se-ão para dizer poemas sobre o mar... sobre o mar.
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Local aprazível, sugestivo, um bom recanto para iludir a tensão urbana. Uma bebida, um poema, duas palmeiras, alguns amigos... Deixo-vos esta amena sugestão, a ouvir o mar.
Do grupo fazem parte o Carlos Peres Feio, a Estefânia Estevens, o Francisco José Lampreia, o João Baptista Coelho, o David Silva, o Mário Piçarra e eu próprio.
Tudo boa gente... e eu próprio.
Apareçam. Logo ali, à saída de Cascais, junto à Marina. O tempo? Ora, há-de estar de feição, pois... Entretanto, cá fica uma sugestão:
Se no mar sobrassem ondas
se no mar sobrassem ondas
como nos sobra o penar
quantas penas
quantas ondas
tanto mar a desbravar
e se nos ventos houvesse
alguma prece ou lamento
quanta pressa
quanto tempo
tanta vela a enfunar
e se no mar os navios
naufragassem de pesares
quantos braços
quantos remos
tantos barcos de remar
quem me dera ser o barco
para contigo vogar
quantas rotas
quantos ventos
tantos mares para singrar
ser falua à descoberta
ser nau de incerta procura
quantos rumos
quantos hinos
tantos caminhos no mar.
- fotografia e poema de Jorge Castro
julho 20, 2009
estamos no ponto...
Manhã cedo. Comboio do Fogueteiro. Tempo de veraneio, logo, menos pressão de utentes.
Uma passageira, aí pelos seus quarentas, tem um acesso de tosse. Nada de grave, nem especialmente notório. Um mero acesso de tosse, daqueles que podem sobrevir quando nos engasgamos com uma pastilha elástica...
No acto, todos os vizinhos dos bancos em redor se levantaram e procuraram lugares bem mais afastados.
A pobre, constrangida, até lhe vieram as lágrimas aos olhos.
Eis um excelente cenário para o início de um filme de terror, bem perto de si.
Receio que se cumpra a profecia poética de O'Neil e, um destes dias, venhamos a descobrir que estamos todos transformados em ratos.
julho 18, 2009
os Poetas da Apenas
Magnífica sessão! Sem descabidos pudores nem deslocadas modéstias, a 44ª sessão das Noites Com Poemas - Os Poetas Da Apenas - não terá deixado indiferentes todos quantos deram corpo ao evento.
Iniciada a função pelas 17h30, não foram muitos os jovens autores que compareceram, tanto mais que a sessão de lançamento das Estórias do Amanhecer, das colectâneas do Café Grilo, já tivera lugar e, no momento, muitos partiram já para os seus destinos de férias.
Contaram, entretanto, os que compareceram e, entre eles, uma das cordenadoras do projecto, Ana Bela Perdigão.
Na fotografia abaixo, a autora Beatriz Brito, porventura num primeiro de muitos esperados autógrafos.
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Após um animado e prazenteiro convívio com quem ia chegando, e de um confortável repasto - obrigado, senhor Sampaio! - teve início a segunda parte, pelas 21h30.
Com a moldura da exposição de Pintura Cidades em Construção, de Maria Eduarda Oliveira, tiveram lugar as mesuras e agradecimentos devidos a quem se empenha para que cada sessão tome forma e conteúdo. Aqui uma palavra à Lídia Castro e à Lourdes Calmeiro, que sempre me têm acompanhado, desinteressada mas empenhadamente, na organização e logística das sessões.
Os agradecimentos estiveram, como nos competia, a meu cargo e da Fernanda Frazão, da Apenas Livros.
Passados os preâmbulos, a sessão teve início com a leitura do texto de um dos autores das Estórias do Amanhecer, com 9 anos de idade, texto esse muito adaptado às circunstâncias que envolvem esta comunidade - porque assim já pode ser nomeada - e que serviu de mote para o que se avizinhava.
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A
Fernanda Frazão leu uma mensagem dirigida à assistência, remetida pelo poeta asturiano
José Luis Campal, justificativa de ausência, mas congratulando-se com a realização do evento, que contava, também, com obra sua publicada pela Apenas (
Llibretina de tornes).
Júlia Zulus (oboé) e
Luís Morais (violino), mestres em Viena, que se deslocaram propositadamente para esta sessão, embeveceram a assistência com o alto nível das suas interpretações, criando uma envolvente mágica... que, entre outras coisas, teve o condão de elevar bem alto a fasquia da qualidade para cada um dos presentes.
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Bach, Mozart, Tilemann... também eles, pela mestria destes excelentes intérpretes, engrossaram o caudal que a todos envolveu e inspirou.
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Dando lugar aos Poetas e à Poesia
, Joana Ruas disse
Floriano Martins...
Maria Francília Pinheiro, uma vez mais, nos deu a sua arte de tão bem dizer, mesmo quando o conteúdo seja de maldizer...
Carlos Peres Feio, sempre poupado no tempo, traz a prodigalidade dos afectos em redor desse ser sublime que é a mulher...
Clarinda Galante emprestou e bem a sua voz à
Paula Raposo, que (bzzzzz...) escreve bem, mas furta-se à leitura, em voz alta... e ainda se há-de descobrir porquê.
Francisco José Lampreia contou com uma audiência atenta e interessada...
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E
João Baptista Coelho surpreende-nos sempre com a sua juventude e força anímica. E ainda nem é poeta da Apenas... Mas há-de ser!
Os prémios de comparência, com assinatura da senhora Vereadora da Cultura, Ana Clara Justino, da Câmara Municipal de Cascais, são distribuídos pela
Fernanda Frazão aos autores - na fotografia, à
Paula Raposo - bem como à
Júlia Zulus e ao
Luís Morais.
Ana Freitas surpreende-se com uma sua missiva em forma de poema, trazida à sessão de forma inesperada e muito aplaudida pela sua actualidade e espírito de combate.
Maria Estela Guedes traz-nos as suas próprias evocações de Africa, ao mesmo tempo que dá voz a Fernando Botto Semedo e a dois dos autores da colecção Naturarte, que coordena, também publicados pela Apenas: Floriano Martins e João Rasteiro.
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David Silva prova a quantos o ouvem que a maturidade do espírito não tem idade.
Estefânia Estevens, acompanhada por
Mário Piçarra, deslumbra-nos e presenteia-nos com uma interpretação muito pessoal de trabalhos do
José Afonso.
E Carlos Peres Feio aproveita o ensejo para se fazer, musicalmente, acompanhar. Eloisa dá uma mãozinha (ou ambas) ao Mário, para uma envolvência de além-mar.
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Numa pequena homenagem a
Hipólito Valente, co-autor com
Mário Piçarra, um poema que conheceu a luz num álbum dos
Terra a Terra é interpretado a duas vozes e dois estilos...
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... necessariamente, com outra alma que o autor, também da música, lhe confere.
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Ninguém teve pressa para sair e a meia-noite era chegada. O dia seguinte, dia de trabalho. Mas o momento era dos afectos. Das vaidades, também, porque não? E dos orgulhos. De sermos, de estarmos e de fazermos!
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Por fim, ainda os autógrafos dos autores - na foto Ricardo Álvaro.
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A Apenas Livros tem à venda todos os exemplares dos livros dos autores evocados na sessão, como de tantos outros mais.
Eu adquiri um exemplar de cada. E recomendo, porque uma Editora assim não vive de ar e vento!
julho 14, 2009
noites com poemas
sessão especial
Os Poetas da Apenas
Esta será uma sessão especial das Noites Com Poemas, no próximo dia 16 de Julho, a partir das 17h30, na Biblioteca Municipal de Cascais, em São Domingos de Rana, para a qual vos convido.
A partir das 17h30 será apresentado, por quantos queiram participar no evento, o V Volume da série Escrever É um Lugar Tão Perto, com o sugestívo título de Estórias do Amanhecer, constituído pelos trabalhos literários de jovens dos 7 aos 17 anos (edição da Apenas Livros), coligidas pela iniciativa do Café Grilo (Alto dos Lombos, em Carcavelos).
A seguir haverá convívio informal, a dar aso à tão arredia «converseta», e durante o qual sugiro, também, uma visita à exposição de pintura Cidades em Construção, de Maria Eduarda Oliveira, que está patente no salão nobre da Biblioteca.
De seguida, pelas 21h 30, terá início o encontro de escritores da Apenas Livros, com obra publicada já no ano de 2009, sessão que decorrerá com a informalidade habitual, mantendo-se, também como é uso da casa, o apelo à participação dos presentes.
Enriquecendo o encontro, Júlia Zulus (oboé) e Luís Morais (violino) interpretarão obras de Mozart, Telemann e Bach.
Creio não enganar ninguém ao referir que mais algumas surpresas decorrerão nesta sessão. Mas, melhor mesmo, é experimentá-lo, que julgá-lo...
As obras anunciadas e os respectivos autores:
- Tríptico fálico, Vítor Vicente
- Llibretina de tornes, José Luis Campal
- Escrevo-te sobre o fogo, Artur Patrício
- Nevou este Verão, Maria Paula Raposo
- Sangue em flor, Fernando Botto Semedo
- O sol nos olhos, Manuel Filipe
- Chão de papel, Maria Estela Guedes
- Brinquedos de latão e sarampo, Luís Serra
- O Sol quando nasce, João Barbosa
- A alma desfeita em corpo, Floriano Martins
- Pedro e Inês ou As madrugadas esculpidas, João Rasteiro
- Requiem par'Imortais, João Pereira de Matos
- Cânticos de Zomba e Zurzimento, Jorge Castro
- O espantador, Ricardo Álvaro
julho 13, 2009
vaidades...
Dia 11 de Julho, Biblioteca Operária Oeirense. Como se esperava, apesar de tempo de praia e de uma imensidão de ofertas culturais, por Oeiras e arredores, contou-se com uma sala muito bem preenchida...
A recepção, simpática e amável, feita pela Directora da Biblioteca, Isabel Domingos, deu o mote para uma tarde bem passada.
A Gabriela Morais e a Fernanda Frazão encheram-me de mimos, como se vai tornando hábito - e que, diga-se em abono da verdade, não me incomoda nada, não senhores, pelo contrário, muito me apraz... - subverteram, também, os espíritos com a sua Teoria da Continuidade Paleolítica, a inquietar ospresentes com o encantamento da nossa ancestralidade... e a tornarem-me penhor de 40.000 anos de bardos e de poetas que sempre nos inundaram as almas.
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Os Jograis do Atlântico - Edite Gil e Francisco Félix Machado - ajudaram, graciosamente, à festa, ainda para mais trazendo a surpresa da excelente participação do guitarrista Paulo Vila de Freitas...
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Creio bem que ninguém terá dado o tempo por desperdiçado
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Em dois momentos se ouviram os Jograis do Atlântico...
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... e não se divisam senão sorrisos no círculo de amizades...
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... o que me leva a pensar, despudoradamente, que há sacrifícios que valem muito a pena.
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Celebridades, na correnteza dos autógrafos. Sim, celebridades que me honram com a sua companhia nas encruzilhadas dos poemas....
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... onde mora sempre o tempo para o abraço prometido.
( - Vês, São? Este é o poeta CaPê de que te falei, companheiro das Madrugadas de Poesia, lá por Oeiras...)
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- Agradecimentos ao Carlos Faria e ao Carlos Simões pela disponibilização das fotografias.
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